O futuro da segurança da informação

O nosso atual estágio tecnológico, em uma sociedade da informação, permite uma rápida fluidez de informações, conhecimento e comunicações.

Podemos saber o que está acontecendo de importante em qualquer lugar do mundo, ler qualquer livro, ver qualquer vídeo, e mesmo grande parte da programação da TV, ouvir rádio de qualquer país, fazer reuniões com pessoas em outros continentes, ter acesso a documentos, artigos científicos, e praticamente tudo na palma da mão ou através de um computador.

Até mesmo as movimentações bancárias, compras, pagamentos, e a assinatura de contratos importantes podem ser feitos on-line. É aí que a coisa se complica, pois nesse mundo fluído da internet, a segurança da informação passa a ser primordial para que essa evolução das trocas de informação possa continuar.

Já houve muitos escândalos onde ficou claro que não é nada fácil a segurança dos dados e que eles podem ser facilmente manipulados por pessoas mal intencionadas, ou mesmo por agências de inteligência de governos que querem descobrir planos, encontrar terroristas, ou mesmo ter informações privilegiadas em relação ao setor produtivo interno e estratégias militares de países adversários.

O presente e o futuro apresentam desafios enormes para a segurança da informação, que é muito valiosa e está até sendo negociada no mercado negro. As nações, as redes sociais, e todos nós precisamos enfrentar essa questão para conseguirmos manter a nossa privacidade, além de impedir que futuras guerras ocorram por causa da internet.

A partir de agora informações fundamentais sobre a segurança da informação no presente e no futuro serão trazidas para você, para que você esteja alerta para as rápidas mudanças que estão ocorrendo, e para as mudanças que estão por vir mais adiante.

O futuro da segurança da informação

Os primeiros ataques

Para entender o futuro da segurança da informação, é necessário voltar para os primeiros ataques cibernéticos. Nos anos 1980, os ataques a sistemas de informação começaram.

Os primeiros alvos foram instituições já computadorizadas nos Estados Unidos, ou seja, para haver um ataque, basta haver uma rede interconectada. Um worm, ou minhoca, era usado para se aproveitar de uma vulnerabilidade do sistema Unix, tendo atacado 6000 servidores, um décimo de toda a rede do mundo na época.

Com o tempo, as empresas grandes, as empresas médias, e finalmente os pequenos consumidores começaram a ter acesso à rede, o que só ampliou a fragilidade. Além disso, ao mesmo tempo em que os ataques ficavam mais fáceis, já que o cliente residencial é mais vulnerável, como mais pessoas tinham internet, os ataques se popularizaram.

Em relação às empresas, se tornou imperioso ter uma equipe própria de TI (tecnologia da informação), para gerenciar processos e manter os dados da empresa seguros.

Entretanto, isso era e é até hoje em ambientes menos desenvolvidos uma novidade, e implementar novidades é sempre um desafio, pois isso significa maiores custos, e a longo prazo.

Como os ataques começaram a causar prejuízos enormes, as empresas que podem já possuem uma equipe de TI, mas no Brasil, infelizmente muitas empresas ainda não têm essa estrutura mínima.

Foco no futuro, segurança de pessoas, não de Gadgets

Agora o foco da segurança da informação é garantir que as pessoas e instituições tenham segurança de dados, sem focar demais nos dispositivos, já que a quantidade de dispositivos está superando a quantidade de clientes.

Faça uma reflexão, quantos dispositivos existem na sua casa e quantas pessoas? Provavelmente a resposta é dispositivo, o que torna a tentativa de trancar os aparelhos e aparatos tecnológicos contraproducentes. A combinação usuário, aplicação e dados é o foco para agora e para o futuro.

Esse método garante maior condição de segurança para as empresas, já que os funcionários usam diversos dispositivos, e para aumentar a acessibilidade, segurança e melhorar a experiência das pessoas.

Pessoas mais informadas

Cada vez mais você será o responsável pela segurança de seus dados, pois você deve tomar os cuidados para impedir que estranhos acessem facilmente os seus dados, ter certa parcimônia nas redes sociais, e ter bom gerenciamento de senhas e ter todo o cuidado na hora de usar serviços de wi-fi públicos e de compartilhar dispositivos.