Tendências para a segurança cibernética para 2019

Houve uma época distante em que a questão segurança era algo totalmente físico, pois os riscos eram trazidos por pessoas ou pela natureza.

Esse período já passou, e hoje existem duas dimensões, uma física, onde surgiu à humanidade, e outra virtual, criada por nós, para driblar as grandes distâncias, através da tecnologia, desde os antigos telégrafos, depois o telefone, o rádio, a TV, e por fim, a internet.

Internet essa, que agora está em todas as atividades humanas, mais ou menos, está de alguma forma inserida em tudo o que fazemos hoje.

A questão segurança, agora se torna algo muito mais complicado, pois o mundo virtual é misterioso e fluído para quem não tem grande conhecimento da mesma, o que ocorre apesar de todos nós a usarmos.

Os crackers ou hackers, pessoas com maior conhecimento de rede, podem fazer coisas grandes e até terríveis quando mal intencionadas. Governos usam essas pessoas, e podem ser vítimas das mesmas.

Facções terroristas e outras organizações usam essas pessoas de má fé para invadir sistemas, amealhar dados, revender os mesmos, e até invadir sistemas governamentais, para conseguir informações estratégicas, em uma guerra virtual que já está em curso.

A segurança cibernética se torna fundamental, e devido a isso trazemos as maiores novidades nessa área para 2019, para que você fique inteirado a esse respeito e possa se proteger de todos esses problemas.

Segurança online em 2019

Segurança estratégica

Inicialmente, quando a tecnologia da informação começava a ser comum nas empresas ao redor do mundo, foram criados os departamentos de TI(tecnologia da informação) para cuidar do gerenciamento e segurança de dados e da tecnologia da informação das empresas.

Esses setores eram os únicos a se preocuparem com isso. Agora, toda a empresa, e principalmente o setor estratégico, deve ter um plano em relação à tecnologia da informação e a segurança cibernética, pois se antigamente poderia haver prejuízos caso o setor de TI se descuidasse, hoje, se qualquer ente da empresa tiver os dados fragilizados, toda a empresa pode ruir.

Ter um firewall bem moderno e estratégias complexas de segurança de dados garante, além dos dados, a sua imagem e sua reputação diante de todos os stakeholders envolvidos no processo.

A questão da segurança de dados financeiros, porém, ainda é a mais grave na maioria dos casos, excetuando-se casos de empresas que trabalham com grandes bancos de dados pessoais, como bancos e redes sociais. Alguns exemplos que podemos apontar são: o vírus Petya, que afetou aeroportos e bancos em todo o mundo; ou o Bad Rabbit, que infectou computadores com uma versão falsa do Adobe Flash Player; assim como o ataque intercontinental que atingiu empresas como o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), a Petrobras, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Hospital Sírio Libanês.

Machine Learning e inteligência artificial

A Gartner, uma das maiores empresas de pesquisas tecnológicas do mundo, fez pesquisas que indicaram que até 2025, o machine learning e a inteligência artificial serão parte fundamental da segurança cibernética e resolverão problemas do tipo autenticação adaptativa e malwares, entre outros. O machine learning é o uso de máquinas que através da inteligência artificial, conseguem aprender novos processos. Isso permite detectar ataques em tempo real e garante uma proteção que supera a velocidade da criação de novos worms e outros tipos de vírus. 12% das empresas já usam TI para fazer análises de segurança, mas os hackers também têm acesso a mesma tecnologia, o que vai exigir mais preparo das empresas em 2019.

Segurança cibernética para 2019

Adaptações à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)

Enquanto as fakenews foram altamente usadas e interferiram no resultado eleitoral de 2018, a empresa Cambridge Analytica, coletou indevidamente informações pessoais de 87 milhões de usuários do Facebook.

Enquanto isso foi sancionada no Brasil a Lei 53/2018, que regulamenta o tratamento de dados pessoais no Brasil, tanto pelo poder público quanto pela iniciativa privada.

Essa lei vem a se adaptar a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGDP), que passou a operar na União Europeia em maio de 2018 e exige que todas as empresas que manipulam dados pessoais nos países membros da UE precisam também cumprir com os requisitos legais da Lei Geral. As empresas devem se atentar para essa lei e segui-la fielmente para poderem continuar operando.